A previsão é que a situação da alimentação dos animais, com feno e silagem, seja resolvida apenas daqui a cinco ou seis meses, com a nova safra. “O trabalho continua porque até mesmo por levantamento e orientação dos que estão no Rio Grande do Sul, se tudo der certo, a produção de alimentos volta a se normalizar em seis meses, falando em silagem de milho para o mês de janeiro. Então nós temos ainda cinco a seis meses pra fomentar e auxiliar a produção no Rio Grande do Sul”, observou o veterinário.
Doações necessárias
A principal demanda dos criadores gaúchos é por alimentos volumosos — grama, capim, feno, silagens, aveia e sorgo, caroço de algodão, casquinha e também pode ser doado farelo de soja. “A única coisa que a gente não tá solicitando de forma direta é a parte de produto industrializado, porque tem aquela ideia de fomentar as empresas do Rio Grande, pra gerar empregos lá. Nós estamos tentando levar aquilo que tá faltando lá. Preferimos que os produtores, no momento de colaborar, doem volumosos”, solicitou Marcos. A intenção é mandar a terceira carga de alimentos depois de amanhã, sexta, 24. Além dos produtores rurais, a campanha tem apoio de empresas de transportes. Ontem a Cerealista Bandeira cedeu um caminhão bitrem para levar os produtos. Na semana passada foi a NRC que bancou o frete. “Graças a Deus, a gente tá recebendo essa ajuda. A gente estima um custo de 6 mil reais pra levar uma carga dessas até o Rio Grande”, falou o veterinário.