ESPMEXENGBRAIND
10 mar 2025
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“Bônus Itaipu” marca deflação nos insumos, em janeiro, para o produtor gaúcho.
Beltrão Algo fundamental para melhorar o aproveitamento das propriedades menores e com áreas declivosas, é o resgate da raça Jersey que produz leite com altos níveis de gordura e tem grande habilidade para pastar. leite cru

O Índice de Insumos para Produção de Leite Cru do Rio Grande do Sul (ILC) iniciou 2025 com deflação de 0,39%. Entre os fatores para a retração está o bônus da Usina Hidrelétrica de Itaipu recebido em janeiro fez com que a tarifa de energia dos produtores tivesse uma queda de 19%.

O ILC tem como objetivo mensurar a variação dos preços de uma cesta de insumos que compõem 80% do custo de produção do leite e foi divulgado nesta quinta-feira, dia 6, pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul).

O bônus de Itaipu é um saldo positivo da comercialização da hidrelétrica que é revertido para abater a conta de luz dos consumidores rurais, entre outros clientes.

Conforme a Farsul, também contribuiu para a queda no ILC redução nos custos com silagem e concentrado. O conjunto de retrações contrapôs a inflação de outros itens da cesta, como os fertilizantes, que tiveram aumento de 2,7%, e os combustíveis: avanço de 0,19%, influenciado pelos reajustes da Petrobrás. A queda do dólar também ajudou a segurar a alta destes itens.

De acordo com a instituição, o desempenho do ILC neste começo de ano não diverge significativamente do Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna (IPA-DI), que avalia o comportamento de uma cesta de commodities.

O relatório da entidade aponta que “o indicador em janeiro apresentou uma alta de 12,45% em seu acumulado dos últimos 12 meses, indicando que, apesar da deflação na primeira leitura de 2025, o índice permanece em níveis elevados.

Os insumos da cesta do ILC mostram aumentos significativos em seus acumulados, com destaque para os fertilizantes (32,3%), silagem (15,5%), concentrado (9,8%), combustíveis (7,3%) e energia elétrica (2,3%).”

Para fevereiro, espera-se uma queda nos preços da soja e do milho. Os combustíveis podem ter seu preço contido pela desvalorização do dólar e pela menor cotação do petróleo, mas os fertilizantes podem manter uma tendência de alta, visto que o cenário internacional dos preços dessa commodity não tiveram mudanças significativas.

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