Sindilat/RS está preocupado com as condições desiguais de competição do leite brasileiro com o produto vindo dos países do Mercosul.
leite
Representantes da cadeia defendem mudanças tarifárias, compras governamentais e refinanciamento de dívidas Envato
Em encontro realizado nesta terça-feira (29/08), durante a 46ª Expointer, em Esteio (RS), dirigentes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) demonstraram preocupação com as condições desiguais de competição do leite brasileiro com o leite vindo dos países do Mercosul, e cobraram medidas mais firmes do governo brasileiro para evitar o colapso do setor leiteiro no país.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), as importações brasileiras de lácteos aumentaram 148% entre junho de 2022 e junho de 2023.

Em relação ao leite em pó, as compras externas aumentaram ainda mais: 234,11% no período, sendo os principais fornecedores o Uruguai, a Argentina e o Paraguai.

No primeiro semestre de 2023, as importações somaram mais de 1,09 bilhão de litros em equivalente leite, quase três vezes acima do volume registrado no mesmo período do ano passado.

“Isso tudo cria uma pressão de mercado, com as indústrias tendo que baixar preços para conseguir competir e não podendo remunerar a mais o produtor. Se essa situação continuar, muitos vão abandonar a atividade”, afirmou o vice-presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra.

“Do jeito que está, o Brasil vai acabar se tornando um grande importador de lácteos, o que gera riscos para segurança alimentar.”

Ângelo Paulo Sartor, diretor-tesoureiro do Sindicato, reforçou que a entidade aguarda retorno quanto às pautas apresentadas ao governo para diminuir o prejuízo causado à indústria pela entrada de produtos estrangeiros.

“Elas incluem alterações em alíquotas de Pis/Cofins, iniciativas de apoio ao escoamento da produção através de modificação na legislação do Prêmio para Escoamento do Produto (PEP) e o refinanciamento, através de linhas de créditos, das dívidas de produtores de leite e indústrias de laticínios por um prazo de 13 anos”, destaca.

 

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