A chegada do inverno e o retorno das chuvas trazem alento ao produtor de leite, que teve perdas com a estiagem no Rio Grande do Sul desde o final do ano passado.
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Foto: Marcos Tang/Gadolando

A chegada do inverno e o retorno das chuvas trazem alento ao produtor de leite, que teve perdas com a estiagem no Rio Grande do Sul desde o final do ano passado. Com o desenvolvimento das pastagens no campo, os criadores podem alimentar seus animais de forma a economizar com a silagem de milho, prejudicada com a seca.

Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, os produtores estão conseguindo utilizar as pastagens para alimentar o gado, o que reduz o uso da silagem e os custos na pecuária leiteira.

“Chamamos a atenção para a otimização máxima dessas pastagens para que possamos utilizá-las em rotação, e as vacas possam voltar no mesmo piquete de sete a dez dias e poupar a silagem, que foi muito reduzida e, assim, diminuir os custos”, reforça Tang.

Outro fator positivo, assinala o dirigente da Gadolando, é a elevação do preço de referência ao produtor, que chegou a R$ 1,37 o litro.

Tang acrescenta também que houve valorização dos produtos lácteos neste momento de pandemia da covid-19:

“Isso é um alento para o produtor, porque a estiagem no leite não é sentida em um mês, mas sim em um ou dois anos. No momento em que se tem um aumento do preço do produto e diminuição nos custos com as pastagens, conseguimos ajudar a impulsionar o setor. O produtor de leite é um apaixonado, mas precisamos ter o direito de ter lucro na nossa propriedade.”

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