Os “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal (QMA)” preencheram os critérios de prioridade para candidaturas à lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade.
QMA
Em Marrocos, foi organizada também degustação de QMA | Crédito: Divulgação

Após seis dias de trabalhos, a 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos, terminou no último sábado.

Uma comitiva composta pelas secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e  de Cultura e Turismo (Secult), pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e por produtores esteve no evento para a promoção dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal”.

No último dia de encontro, a Unesco apresentou os critérios para a priorização de candidaturas a serem analisadas em 2023 e o QMA  se encaixa nestes critérios. Os motivos são o Brasil não ter apresentado bens culturais no ciclo anterior e estar localizado em uma região da América Latina e do Caribe, sub-representada na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Para o superintendente de Abastecimento e Cooperativismo da Seapa, Gilson de Assis Sales, a oportunidade reforça o papel de vanguarda do Queijo Minas Artesanal. “A candidatura vai nos mostrar o caminho que deve ser trilhado para outros produtos de Minas Gerais e outros queijos artesanais. Uma ação como esta gera curiosidade nas pessoas, atrai novos consumidores, traz mais vendas para os produtores, rentabilidade e, em consequência, desenvolvimento para o setor”, afirma.

Dossiê

O passo seguinte após a sessão realizada no Marrocos é a conclusão, nas próximas semanas, do dossiê para a candidatura a patrimônio imaterial, que é feito pelas equipes técnicas do governo de Minas e do governo Federal. O prazo para envio se estende até março de 2023. Já a deliberação sobre a inscrição na lista representativa deve acontecer no fim de 2024.

A redação do documento é realizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), com a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A previsão é de que ele esteja protocolado até o fim deste mês de dezembro.

Programação

A programação da 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco contou com palestras, visitas técnicas e reuniões entre autoridades internacionais e o grupo envolvido na candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal. O Centro de Referência do Queijo Artesanal (CRQA) montou no evento uma exposição imersiva para expor as histórias, o modo de vida e a produção dos queijos artesanais no Estado, além de levar ao Marrocos a chef Bruna Martins, que preparou degustações de iguarias representativas da culinária de Minas Gerais. (Seapa)

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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