Conheça três queijos mineiros premiados na França.
Só o Queijo D’Alagoa recebeu duas medalhas de prata, com o Queijo Alagoa 1722 e com o Queijo Alagoa Fumacê, e uma de bronze com o Queijo Faixa Dourada.
Só o Queijo D’Alagoa recebeu duas medalhas de prata, com o Queijo Alagoa 1722 e com o Queijo Alagoa Fumacê, e uma de bronze com o Queijo Faixa Dourada.
Até amanhã Tours, no Vale do Loire, acolhe a 6ª edição do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers (mundial do queijo e de laticínios) e celebra rebanhos de vacas, cabras, búfalas e ovelhas, produtos, produtores, distribuidores, fabricantes de equipamentos e chefs não só da França, mas do resto do planeta também.

O país sede mantém o posto de 2º produtor europeu (depois da Alemanha) com quase 24 mil milhões de litros de leite de vaca ordenhados, o que rende 1.334.000 toneladas de queijo, 3.510.000 toneladas de manteiga e 1.995.000 toneladas de iogurte e sempre brilha nos concursos.

Dito isso, tem grande destaque o Concurso Internacional de Produtos. Apresentação, corte, textura, aromas, sabor… Cada produto é minuciosamente examinado, provado e avaliado por um júri de 160 juízes profissionais internacionais presidido por Roland Barthélemy.

Neste trampolim, o Brasil fez bonito. Só o Queijo D’Alagoa recebeu duas medalhas de prata, com o Queijo Alagoa 1722 e com o Queijo Alagoa Fumacê, e uma de bronze com o Queijo Faixa Dourada. Os três são feitos artesanalmente com leite-cru a mais de 1.500 metros de altitude pela Fazenda 2M.

Medalha de prata no Mondial du Fromage, as peças do 1722 são ovaladas e pesam cerca de 1,2 quilos Foto: Tiago Almeida

Tocada pela mestre-queijeira Dona Dirce Martins de Barros, o marido Márcio e os filhos Caik e Luan, a propriedade fica no Bairro Companhia, em Alagoa de Minas Gerais, uma aglomeração no topo da Serra da Mantiqueira que mal passa de 3000 habitantes, mas reúne ao menos 50 produtores de leite.

Alagoa foi lançada pelo “tropeiro digital” Osvaldo Martins de Barros Filho, ou como todo mundo o conhece, Osvaldinho. Em 2009 ele foi começou a vender queijo pela internet, tornou famoso o “parmesão” Queijo do Coronel e, desde então, além de comercializar, matura exemplares de meia dúzia de famílias de pequenos queijeiros.

Os “queijin” premiados estão nesse rol. O Faixa Dourada, por exemplo, um super ouro no Prêmio Queijo Brasil, é maturado por mais de um mês com azeite extravirgem da mesma região (R$ 150 a peça com cerca de 800 gramas ou mais de 10 litros de leite!). Macio e aromático, tem paladar levemente picante e persistente em boca e, segundo Oswaldinho, vai bem com cerveja IPA.

Já o Fumacê (R$ 150 a peça de um quilo) não é um provolone, mas “é defumado a lenha, é bem pungente, uma delícia”, comenta. O 1722 (R$ 110 a peça entre um e 1,2 quilo), por sua vez, é intenso e tem final adocicado em boca. No momento, ambos estão em falta, porém, em 30 dias alguns exemplares devem voltar ao site.

 

 

 

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O documentário de curta metragem foi contemplado pelo edital da Lei de Incentivo Paulo Gustavo, conta com o apoio da Prefeitura Municipal e tem como objetivo apresentar a relevância cultural, social e econômica da produção de laticínios em Carambeí, município cuja história se entrelaça com a imigração europeia e com a própria história do leite no Sul do Brasil.

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