A dúvida acabou, saiu o ranking das melhores marcas de manteiga à venda nos supermercados. Com ele, você pode escolher a mais gostosa e que cabe no seu bolso.
Um time de cinco jurados especialistas provou 11 manteigas sem sal às cegas, entre nacionais e importadas. A versão sem sal foi escolhida porque “o sal pode ser usado para mascarar alguns defeitos”, disse Ricardo Bonilla, técnico agrícola especialista em laticínios.
Julgando o aroma, sabor e textura, a manteiga que ficou em primeiro lugar foi a President. Levemente ácida, com um toque frutado e amendoado, ela foi a favorita para passar no pão. Apesar de ser uma marca francesa, a President é produzida no Brasil. Veja o top das 11 melhores abaixo.
Como escolher?
O que faz uma manteiga ser considerada boa são o sabor, teor de gordura e até mesmo textura.
Segundo Ricardo, o segredo para uma manteiga boa é uma boa nata.
“A manteiga é basicamente o creme, não há como melhorá-lo depois que sai da vaca, dá pra disfarçar com aditivos, mas é impossível alçar uma boa manteiga sem uma boa nata”, explicou.
Top das melhores manteigas
É claro que uma manteiga industrial, vendida no supermercado, nunca vai superar aquela caseira feita com a receita de família.
Mas tá tudo bem, porque o ranking veio pra ajudar e identificar a melhor que cabe no bolso e fica fácil de encontrar nos mercados da vida.
Veja abaixo as melhores manteigas para escolher nas prateleiras dos supermercados!
- President (R$ 15,90; 200g no Pão de Açúcar): a President foi a preferida dos jurados pela sua coloração, gosto amendoado e final frutado. “Cremosa ao passar no pão ainda levemente gelada, ganhou muitos pontos nesse quesito”, disse o ranking.
- La Serenissima (R$ 14,79; 200g no Pão de Açúcar): em segundo lugar ficou a La Serenissima, com seu aroma fresco, sabor lácteo e de gordura suave. Segundo os jurados, ela é saborosa, tem uma textura firme e agradou todos os paladares.
- Paysan Breton (R$ 27,49; 200g no Pão de Açúcar): já a francesa Paysan, apesar do preço, é uma ótima manteiga. Tem sabor lácteo delicado e foi classificado como “fresca” por vários jurados. Além disso, a manteiga é untuosa e quase empatou com a segunda do ranking.
- Tirolez (R$ 14,79; 200g no Pão de Açúcar): a Tirolez foi descrita como a manteiga sem defeitos e padrão. Com um leve amendoado no final e um gosto delicado, a Tirolez perdeu pontos pela textura um pouco quebradiça.
- Aviação (R$ 15,79; 200g no Pão de Açúcar): aroma limpo, suave, sabor agradável e levemente herbal, essa é a Aviação. A textura lisa é bem homogênea, mas esfarela depois que passa no pão, o que acabou fazendo-a perder nota.
- Itambé (R$ 13,98; 200g no Mambo): a Itambé também saiu no ranking pelo sabor neutro, lembrança láctea na boa e a sua homogeneidade. Segundo os jurados, essa seria uma manteiga indicada em preparos de pratos.
- Batavo (R$ 12,90; 200g no Pão de Açúcar): sem grandes qualidades, mas também sem defeitos, foi assim que os especialistas classificaram a Batavo. A textura é aceitável e o sabor é neutro. Nada de impressionar, mas também nada de desagradar.
- Roni (R$ 36,20; 500g na Casa Santa Luzia): uma manteiga bem amarelada, que não caiu no gosto dos jurados. Intensa, mas rústica, tem uma acidez acentuada. Apesar de ter sido escolhida para passr no pão, a Roni lembra o pasto, o que segundo os especialista, pode ser bom ou ruim, dependendo das expectativas.
- Regina (R$ 14,99); 200g no Hiperdeal): o aroma forte logo de cara denunciou um produto rançoso, mas que na boca é bem neutro. A Regina foi unânime para os jurados no quesito defeitos Muito quebradiça e poroso, falta untuosidade e gordura mais homogênea.
- Granarolo (R$ 21,49; 200g no Pão de Açúcar): a marca italiana foi uma grande decepção para os jurados. Com uma aparência ressecada, sabor metálico, rançoso e artificial, a Granarolo perdeu pontos em todos os requisitos.
- Jersey de Itu (R$ 47,00; 500g na Casa Santa Luzia): a manteiga produzida na Fazenda Limeira, em Itu, foi a mais artesanal do painel e talvez seja por isso que causou uma sensação estranha nos especialistas. Com forte aroma que remete ao estábulo, a Jersey tem um sabor marcante e é feita com bastante gordura. Segundo os especialistas, é tudo uma questão de adaptação.