“O futuro da pecuária global passa pela melhoria da saúde animal e sustentabilidade. Ao gerirmos mais de 10% do leite brasileiro, evitamos em 2021 o uso de quase 230 mil doses de antibióticos e o descarte de mais de 7 milhões de litros de leite. Contribuímos para a melhoria da eficiência produtiva de milhares de propriedades, acompanhando os principais indicadores financeiros e zootécnicos para produzir mais com o mesmo rebanho e tamanho de propriedade”, afirma Laerte Cassoli, cofundador e CEO da Rúmina.
Junção de empresas
Criada pela gestora 10b – focada em soluções inovadoras e sustentáveis para os setores de agronegócios e alimentos, parte do ecossistema SK Tarpon – a Rúmina é o resultado da consolidação das empresas OnFarm, Ideagri, Volutech e Rúmicash e reúne soluções de biotecnologia, SaaS, IoT e Inteligência Artificial, voltadas a saúde animal, gestão de fazendas, rastreabilidade e crédito para o pecuarista.
“Mesmo antes de criarmos a Barn, estudamos o setor da pecuária por anos, com histórico prévio de investimento. Temos convicção de que este mercado no Brasil se tornará rapidamente mais técnico e assim, ainda mais eficiente e competitivo, ao mesmo tempo, menos poluente”, explica Flavio Zaclis, fundador da Barn Investimentos.
“Os consumidores exigirão cada vez mais transparência, rastreabilidade e controle sobre os processos de produção e criação do animal. Acreditamos que o caminho para isso necessariamente passa pela adoção de tecnologia no campo e arredores. Também estamos convencidos de que o produtor e as cadeias do leite e da carne querem soluções de tecnologias super integradas, que resolvam diferentes problemas em uma mesma plataforma, unificada e integrada, como é o caso da Rumina. Acreditamos no projeto, potencial e estratégia da Rumina para se tornar a mais importante empresa de tecnologia para o mercado da pecuária”, afirma Flavio.
Agronegócio: alicerce da economia brasileira
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil é o 4ª maior produtor de leite do mundo, com produção acima de 34 bilhões de litros por ano e mais de 1 milhão de produtores nacionais.
O setor movimenta mais de R$ 100 bilhões ao ano, gerando mais de 4 milhões de empregos no campo. Já em relação ao mercado de pecuária de corte, o país é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo, com 16,8%, atrás apenas dos EUA, que detém 20% do volume produzido globalmente, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês).