A cadeia produtiva de leite, reunida na Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura na semana passada, divulgou nota nesta segunda-feira (8) na qual pede para “suspender as importações predatórias de leite em pó do Mercosul”.

A cadeia produtiva de leite, reunida na Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura na semana passada, divulgou nota nesta segunda-feira (8) na qual pede para “suspender as importações predatórias de leite em pó do Mercosul”. Segundo a Associação Brasileira de Leite (Abraleite), uma das signatárias da nota, o momento atual para a cadeia produtiva de leite do Brasil “é difícil” e as aquisições de leite dos países vizinhos “complicam a situação”. O cenário, com a demanda interna retraída por lácteos – sobretudo pelo fim do auxílio emergencial – e uma oferta excessiva atribuída às importações do Mercosul, é prejudicial ao setor no País, avalia o documento.

“Para enfrentar esta caótica conjuntura, apresentamos à ministra (da Agricultura, Tereza Cristina) pleito indicando suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai, até que os setores produtivos do Brasil e dos países vizinhos estabeleçam tratativas de convivência mútua”, diz o documento.

A nota foi assinada por várias instituições representantes do setor leiteiro que pedem também que os lácteos sejam colocados na lista de exceção do Mercosul, o que resultaria na incidência de impostos de importação, “da mesma forma que o açúcar brasileiro, que é tributado nas exportações aos países vizinhos”.

A Câmara Setorial do Leite, que abriga 35 instituições do setor, critica também o forte aumento dos insumos necessários à pecuária leiteira, principalmente milho e farelo de soja, “que gerou uma elevação sem precedentes no custo de produção ao longo de toda a cadeia produtiva”.

“Outro ponto de preocupação é a retração no mercado dos principais derivados lácteos (leite longa vida, queijo muçarela e leite em pó), que ocorre devido ao forte descompasso entre a oferta e a demanda”, cita a nota, lembrando que o fim do auxílio emergencial enfraqueceu o poder de compra dos brasileiros.

O texto do documento se encerra com a expectativa de que a ministra leve o pleito ao presidente Jair Bolsonaro, a fim de “reverter imediatamente os danos causados” pelas importações do Mercosul.

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