Uma parceria entre o Sindilat/RS e o Instituto Laticinista Cândido Tostes, uma das instituições visitadas, garante a formação do corpo docente que irá atuar na região, bem como suporte para aulas a distância.
Laticinista
Representantes da Sedis e Sindilat visitaram Embrapa e Instituto Cândido Tostes em MG. Crédito: Divulgação

Após visita de campo a instituições de ensino laticinistas em Minas Gerais, as tratativas para instalação de uma escola técnica voltada ao tema com sede em Estrela avançam.

Os primeiros cursos rápidos, com duração de um ou dois dias, devem ser lançados no mês de agosto. Em paralelo, o Estado avalia a instalação do curso técnico com modelo pedagógico ampliado.

A apresentação das qualificações rápidas será feita durante a 46ª Expointer, feira agropecuária que ocorre entre os dias 26 de agosto e 13 de setembro. Uma parceria entre o Sindilat/RS e o Instituto Laticinista Cândido Tostes, uma das instituições visitadas, garante a formação do corpo docente que irá atuar na região, bem como suporte para aulas a distância.

Além do instituto voltado à qualificação de profissionais das indústrias do leite, a comitiva formada por integrantes da Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis) e Sindilat passou pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), entidade com suporte tecnológico para atuar na qualidade dos produtos desenvolvidos. Na avaliação da secretária Carine Schwingel, a visita técnica acelerou o início das aulas.

“A parceria firmada desburocratiza o que poderia levar mais tempo. Ao mesmo tempo, o Cândido Tostes é uma instituição com mais de 80 anos e já formou mais de três mil alunos. Eles testaram métodos de ensino e sabem o que deu certo e errado. Vamos utilizar modelos já existentes e partir para a solução. Esses cursos serão focados em oferecer soluções para a indústria do leite”, explica a secretária.

Para custeio das qualificações, o Sindilat negocia a utilização de recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite junto a Secretaria de Agricultura do RS. Carine destaca que a partir da liberação destes valores, inicia a formação dos professores e quais cursos serão ofertados.

Ensino referência para o estado

A criação da Escola Técnica Laticinista depende da aprovação da Superintendência da Educação Profissional do Estado (Suepro). A proposta pedagógica apresentada à entidade contém três espaços de aprendizagem. As aulas teóricas na Escola Estadual de Educação Profissional de Estrela, a parte prática no Colégio Teutônia, que conta com estrutura adequada, e as análises laboratoriais na Univates, que possui laboratório pronto.

“Vamos iniciar com uma estrutura pronta e adequada, que é só ser aproveitada, sem precisar de grandes investimentos. Ainda que a execução seja regional, é um projeto que vai ser referência no estado, porque vai ser a única Escola Laticinista no sul e a segunda no Brasil”, pontua Carine. A equipe ainda estuda utilizar as dependências do Centro Empresarial de Inovação, Tecnologia e Qualificação (Ceiteq).

Segundo Carine, a Suepro esteve na região nas últimas semanas para fazer uma avaliação dos possíveis locais de ensino e compreender como o curso deve funcionar na prática. A montagem da escola, com orçamento avaliado em R$ 1,3 milhão, já havia sido aprovada pela superintendência.

Iniciativa a partir da necessidade

A diretora do Departamento de Meio Ambiente, Tanara Schmidt, ressalta que o projeto surgiu a partir de provocações de pessoas atuantes na indústria do leite e relatos sobre a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada. “Os cursos rápidos servem como uma solução para esse público. Temos uma das maiores bacias leiteras e podemos otimizar os resultados na indústrias”.

O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, aponta para a necessidade da diversificação de produtos na indústria láctea. “Temos uma matéria-prima de muito boa qualidade. Então esse projeto vem ao encontro de qualificar indústrias e produtores rurais para que se tenha conhecimento para criar novos produtos. É possível produzir muito além do leite tradicional da caixinha”, avalia.

 

 

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