Em janeiro e fevereiro, 51% do leite em pó integral que entrou no país vizinho era uruguaio
"Uruguay y Argentina son los proveedores históricos de Brasil, en LPE, quesos y LPD."
As importações de produtos lácteos do Brasil até agora em 2024 não sofreram alterações em relação a fevereiro de 2023. Durante janeiro e fevereiro, o Brasil importou um total de US$ 81 milhões de produtos lácteos, um número que não se alterou em relação ao mesmo período de 2023. O Uruguai e a Argentina são os fornecedores históricos do Brasil de leite em pó integral, queijo e leite em pó desnatado. Hoje, o único produto em que o Uruguai participa mais do que a Argentina é o LPD.

De acordo com os dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Leite (INALE), destaca-se o aumento das importações de leite em pó integral (LPD), queijo e leite em pó desnatado (LPD).

Entre as importações, o leite em pó integral representou 54%. Em janeiro e fevereiro de 2024, 27.133 toneladas de WMP entraram no país vizinho, em comparação com 20.812 toneladas no mesmo período do ano anterior.

Além disso, em 2023, o Brasil comprou 30% de leite em pó integral em comparação com 2022. O Uruguai é o principal fornecedor, com 51%, seguido pela Argentina, com 44%, e pelo Paraguai, com 5% desse produto.

Queijo. A participação do queijo no total das importações foi de 24%. Nesse produto, a Argentina foi o maior embarcador, com 77%, seguida pelo Uruguai, com 19%, e em terceiro lugar, a Holanda, com 2%.

Analisando por toneladas embarcadas, nos dois primeiros meses do ano, o Brasil importou 7.690 toneladas, enquanto em 2023 foram 5.276 toneladas. Por sua vez, as importações de queijo do Brasil cresceram 51% em 2023, em comparação com 2022.

LPD. Terceiro produto analisado, o leite em pó desnatado teve uma participação de 11% nas importações de lácteos do Brasil nos dois primeiros meses de 2024.

O Uruguai foi responsável por 24%, enquanto a Argentina embarcou 61% e o Chile os 13% restantes. Em 2023, as importações de leite em pó desnatado aumentaram 6% em relação a 2022. Se analisado por tonelagem, em 2024 o Brasil importou um total de 7.468 toneladas, enquanto em 2023 foram 7.058 toneladas.

Outros produtos. O soro de leite (-25%) e a caseína (-27%) foram os dois únicos produtos que diminuíram sua participação nas importações brasileiras de lácteos em 2023, em comparação com o ano anterior.

Nos dois primeiros meses do ano, suas participações foram de 3% e 5%, respectivamente.

O soro de leite veio 75% da Argentina, 9% da Lituânia e 8% do Uruguai.

Além disso, 3.627 toneladas desse produto foram importadas em janeiro e fevereiro deste ano, 1.184 toneladas a menos do que no mesmo período de 2023.

A caseína teve três origens principais: Holanda (42%), Dinamarca (21%) e Argentina (19%).

Por fim, a manteiga teve uma participação de 2% nas importações brasileiras, proveniente principalmente da Argentina (47%), Nova Zelândia (22%) e Uruguai (21%).

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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