Nos últimos meses, a Fazenda Zuniga, localizada na cidade de Serranos, região sul de Minas Gerais tem chamado a atenção ao adotar uma prática peculiar: colocar ‘sutiãs’ em vacas.
Nos últimos meses, a Fazenda Zuniga, localizada na cidade de Serranos, região sul de Minas Gerais tem chamado a atenção ao adotar uma prática peculiar: colocar ‘sutiãs’ em vacas.
O sutiã já faz parte das vacas lactantes da fazenda desde o 2022, quando Eveline Zuniga, médica veterinária e filha do proprietário da fazenda, Carlos Zuniga, visitou um rebanho leiteiro na Islândia, país localizado na Europa. Lá, ela percebeu que os animais usavam um tipo de sustentador no úbere.
O úbere das vacas leiteiras é uma parte crucial do corpo do animal para a produção de leite. O excesso de peso do leite, juntamente com outras condições, pode causar estiramento e lesões nos ligamentos que suportam o excesso, causando desconforto e possíveis problemas de saúde o úbere desses animais.
A ideia de colocar ‘sutiãs’ em vacas surgiu a partir de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais. O objetivo era desenvolver uma solução para o problema comum de vacas que têm tetos sensíveis ou machucados. Acredita-se que a utilização desses protetores pode ajudar a prevenir lesões e promover um ambiente mais confortável para as vacas durante a ordenha.
Os ‘sutiãs’ utilizados nas vacas são dispositivos de proteção projetados especificamente para essa finalidade. Eles são feitos de um material macio e flexível, que se ajusta ao formato dos tetos das vacas. Esses protetores são fixados nos tetos durante a ordenha e removidos logo após o processo.
Antes de implementar o uso dos sutiãs nos bovinos, é essencial consultar um veterinário para garantir que a abordagem seja abordada para a situação específica da vaca e que o projeto do reforço seja adequado para fornecer suporte sem causar desconforto adicional ao animal. O bem-estar animal deve ser sempre uma prioridade, e qualquer intervenção deve visar a melhoria da saúde e do conforto das férias.
Conforme explicado pela médica veterinária, o uso do sutiã para vacas, é um recurso auxiliar valioso para animais que sofrem de flacidez nos ligamentos do úbere ou que enfrentam edemas após o parto, problemas comuns entre os membros de um rebanho leiteiro. Em diversas situações, esse acessório pode prevenir acidentes e até mesmo prolongar a vida útil das vacas.
“Esse acessório desempenha um papel fundamental no bem-estar das vacas, especialmente nas mais idosas. Nas vacas leiteiras, a pressão nos ligamentos aumenta consideravelmente no início da lactação, e o sustentador pode ajudar a distribuir o peso do úbere de maneira mais equitativa sobre o dorso do animal. Com o uso do sustentador, o úbere fica protegido, tornando os animais menos suscetíveis a lesões acidentais nos tetos, como aquelas causadas por pisões”, afirmou a veterinária.
Ela também destacou que esse acessório tem o potencial de prolongar a vida produtiva das vacas leiteiras. “Especialistas na área de criação de bovinos leiteiros têm demonstrado que o uso desse dispositivo pode ser extremamente benéfico para toda a cadeia de produção, inclusive para o gado de elite.
Isso ocorre porque, muitas vezes, a matriz é usada como doadora e, em algumas situações, a única alternativa seria descartá-la devido à impossibilidade do animal continuar produzindo leite devido à flacidez dos ligamentos do úbere. O sustentador de úbere pode contribuir significativamente para prolongar a longevidade produtiva dessas vacas.”
Dessa forma, fica evidente que o sustentador de úbere desempenha um papel crucial na saúde e na produtividade das vacas leiteiras, garantindo seu bem-estar e contribuindo para a eficiência da criação de gado leiteiro, independentemente da categoria do animal.
Em síntese, os sutiãs para vacas leiteiras são ferramentas que podem ser usadas para oferecer suporte ao úbere, ajudar na recuperação de lesões e prevenir futuros problemas de saúde relacionados ao úbere nas vacas leiteiras.
É utilizado em vacas que sofreram lesões no úbere ou nos ligamentos adjacentes, ajudando no processo de cura ao fornecer suporte extra. Os ‘sutiãs’ ajudam a prevenir lesões nos tetos das vacas durante a ordenha. Essa prática é especialmente benéfica para vacas com tetos sensíveis ou propensas a machucados. Ao proteger os tetos, os ‘sutiãs’ reduzem a dor e o desconforto durante o processo de ordenha, melhorando o bem-estar animal.
A utilização dos ‘sutiãs’ pode resultar em um aumento da produtividade da fazenda. Vacas com tetos saudáveis e sem lesões têm uma ordenha mais eficiente e produtiva. Ao evitar a dor e o desconforto durante a ordenha, as vacas tendem a se sentir mais relaxadas, o que pode levar a um aumento na produção de leite.
Ao prevenir lesões nos tetos, os ‘sutiãs’ contribuem para a redução dos custos com tratamentos veterinários. Lesões nos tetos podem levar a infecções e problemas de saúde para as vacas, exigindo tratamentos e medicamentos específicos. Com a utilização dos protetores, a incidência dos problemas é reduzida, resultando em economia para os produtores.
Um dos principais aspectos a ser considerado nessa prática é o impacto positivo que ela pode trazer para o bem-estar animal. Vacas com tetos sensíveis ou machucados podem sentir dor e desconforto durante a ordenha, o que afeta negativamente o seu bem-estar. Ao utilizar os ‘sutiãs’, esses problemas são minimizados, proporcionando um ambiente mais confortável e seguro para as vacas.
A prática tem se mostrado uma solução eficiente para prevenir lesões e promover o bem-estar animal durante a ordenha. Além dos benefícios para as vacas, essa abordagem também traz vantagens para os produtores de leite, como o aumento da produtividade e a redução de custos com tratamentos veterinários. É importante ressaltar que essa prática deve ser realizada com cautela e seguindo as orientações de profissionais especializados, garantindo o conforto e a segurança das vacas.
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