O gerenciamento de silos e o uso de inoculantes são cruciais em tempos de mudança. A maior parte do milho cultivado para silagem no Brasil é do tipo flint, devido à sua maior resistência a pragas e doenças associadas ao clima cada vez mais quente do país. Entretanto, um dos desafios do flint é a digestibilidade do amido.
A maior parte do milho cultivado para silagem no Brasil é do tipo flint
A maior parte do milho cultivado para silagem no Brasil é do tipo flint.

Com a colheita de milho no Brasil sob pressão devido às condições climáticas adversas, os produtores de leite e de carne estão revendo suas estratégias para obter o melhor de suas colheitas.

A maior parte do milho cultivado para silagem no Brasil é do tipo flint, devido à sua maior resistência a pragas e doenças associadas ao clima cada vez mais quente do país.

Entretanto, um dos desafios do flint é a digestibilidade do amido. Com a colheita no momento certo e o uso de um inoculante, os produtores estão garantindo maior rendimento e acúmulo de amido e melhor preservação da silagem.

 

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Lucas Mari, Gerente de Suporte Técnico da Lallemand Animal Nutrition South America, diz que os produtores estão adaptando seus métodos de colheita e preservação à medida que a seca e as inundações se tornam mais comuns no Brasil.

“Estamos vendo os efeitos das mudanças climáticas ano após ano, o clima está menos estável do que era no passado”, relata ele. “Tivemos seca por três anos consecutivos no sul e, em maio deste ano, houve inundações.

“Com a pressão das condições climáticas, os agricultores que enfrentam essas dificuldades durante a produção de silagem precisam procurar maneiras de preservar o máximo de forragem que puderem e da melhor forma possível.

Não é apenas a quantidade, mas a qualidade da forragem que os produtores precisam considerar. Embora o clima quente apresente desafios, ele também oferece oportunidades, pois os agricultores do sul e do centro do Brasil podem cultivar duas safras em uma única estação, principalmente soja seguida de milho.

Os agricultores não só estão encontrando maneiras inteligentes de se adaptar aos diferentes padrões climáticos, como também estão introduzindo métodos de produção de forragem que permitirão que o gado obtenha o máximo benefício.

Um ajuste que os agricultores que compram milho de outros produtores estão fazendo é comprar grãos de milho e sorgo quando estão mais disponíveis e a um preço melhor e reidratar esse alimento, diz Lucas.

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O milho é moído e a água é adicionada – 400 litros para uma tonelada de milho – o que ajuda a melhorar a digestibilidade do amido com o passar do tempo. À medida que o silo é fechado, a digestibilidade do amido aumenta e, aparentemente, os grãos de milho flint e de sorgo são mais sensíveis a essa melhoria do que os híbridos de milho dentado”, explica Lucas.

Entretanto, um problema com a ensilagem de grãos de milho reidratados é o potencial de fermentação da silagem e de deterioração aeróbica, que resultam em perdas de ração e reduzem o valor nutritivo da silagem. Atualmente, é cada vez mais comum usar um inoculante para proteger contra isso. Isso é importante em países como o Brasil, onde o clima quente dificulta a manutenção da estabilidade das silagens.

Os agricultores estão vendo que os inoculantes preservam mais qualidade na forragem”, diz Lucas. Um dos principais benefícios disso é que suas vacas podem maximizar a produção de leite a partir dessa forragem, ou o gado de corte melhora seu ganho. As vacas que recebem silagem de alta qualidade consomem mais e essa maior ingestão melhora o desempenho.

A linha de inoculantes MAGNIVA foi projetada e comprovada de forma independente para promover a fermentação de forma eficiente em uma variedade de condições. Quanto melhor for o controle da fermentação da silagem, menores serão as perdas e a deterioração da qualidade da ração”, diz Lucas.

O aquecimento e a deterioração no silo são significativamente reduzidos com o uso de um aditivo, mas o MAGNIVA Platinum vai além, oferecendo silagem pronta para uso em curto prazo sem diminuir a estabilidade aeróbica e a estabilidade estendida na alimentação ao longo do caminho.

Para muitos agricultores, o uso de um inoculante é padrão em seus sistemas, mas outros podem usá-lo somente quando as condições de cultivo e colheita forem mais desafiadoras.

 

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Lucas sugere que essa é a abordagem errada. Um inoculante para silagem não deve ser usado apenas como uma solução quando tudo está indo mal”, diz ele. Usar um aditivo quando a colheita e a compactação do silo estão indo bem também é importante – é uma ferramenta para melhorar a silagem tanto em uma situação ruim quanto em uma boa”.

Ele acrescenta que também deve haver um bom gerenciamento do silo. “Mesmo a forragem em bons silos é muito mais propensa à deterioração depois que o silo é aberto e é por isso que um inoculante deve ser usado em todas as situações”.

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É o SGX-NZX Dairy Derivatives Pre-GDT Digest, publicado bimestralmente cerca de 24 horas antes de cada evento crucial do GDT.

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