A Fonterra, cooperativa de laticínios da Nova Zelândia, elevou sua previsão de lucro por ação para o ano fiscal e iniciou um exercício de marketing para a venda de sua unidade de consumo.
A cooperativa agora espera entregar um lucro por ação de 55 a 75 centavos de dólar neozelandês, um aumento em relação à previsão anterior de 40 a 60 centavos. Os resultados intermediários serão divulgados em 20 de março.
O CEO da Fonterra, Miles Hurrell, declarou em um comunicado de hoje (10 de março) que é “satisfatório ver a cooperativa apresentando um forte desempenho de lucros”, além de uma previsão de preço do leite na fazenda de NZ$ 10 ($5,74) por kgMS, “o que é um ótimo resultado para os acionistas agricultores”.
Hurrell acrescentou: “Essa atualização reflete a força subjacente do nosso negócio de ingredientes essenciais e a resiliência no nosso canal de consumo, o que está contribuindo para um resultado robusto para os negócios no perímetro da venda.”
Em um comunicado separado, a Fonterra anunciou que iniciou reuniões de roadshow com “potenciais” investidores como parte do processo de venda de seus negócios globais de consumo e negócios associados.
As reuniões acontecerão na Nova Zelândia, Austrália e Ásia, e marcam um passo em direção a uma possível oferta pública inicial (IPO) ou um processo alternativo de venda, à medida que a Fonterra busca focar em seu negócio de ingredientes lácteos.
Após a transação, o negócio voltado para o consumidor passará a se chamar Mainland Group. O CEO-eleito dessa unidade, René Dedoncker, e o CFO-eleito, Paul Victor, serão os responsáveis pelos encontros do roadshow, afirmou a Fonterra, proprietária das marcas Anchor Butter e Mammoth, bebidas de leite com sabor.
Embora o negócio voltado para o consumidor seja vendido, a Fonterra planeja manter uma instalação de fabricação na Arábia Saudita e sua operação de consumo na Grande China.
Hurrell disse que as reuniões são um “passo importante no processo de testar os méritos e o valor de um IPO, que a cooperativa está explorando como uma opção de venda junto com uma venda comercial”.
A empresa acrescentou que “uma venda está sujeita à aprovação dos acionistas agricultores da Fonterra”.