O governo da Argentina também providenciou a modernização do registro de produtores agroindustriais.
Argentina - O Ministério da Economia explica que “essas medidas se somam a uma série de iniciativas que simplificam as regulamentações, reduzem a burocracia no setor, promovem a concorrência leal e aumentam as exportações”.
O Ministério da Economia explica que “essas medidas se somam a uma série de iniciativas que simplificam as regulamentações, reduzem a burocracia no setor, promovem a concorrência leal e aumentam as exportações”.
O governo da Argentina modificou os regulamentos que regem a exportação de grãos, carne e laticínios e a simplificação do Registro Único da Cadeia Agroalimentar (RUCA), com o objetivo de “impulsionar a indústria agrícola, liberar o setor de obstáculos desnecessários e fortalecer a inserção internacional do campo argentino”.

Por meio da Resolução 32/2024, a administração nacional eliminou cinco requisitos no registro de exportadores dentro da RUCA, que “funcionavam como uma barreira injustificada ao crescimento do setor de exportação”.

Não será mais necessário apresentar

  • detalhes de contas bancárias, movimentações bancárias nos últimos 6 meses e linhas de financiamento
  • o plano de trabalho projetado para o próximo ano, com detalhes das mercadorias a serem exportadas, volumes, fornecedores e destinos
  • detalhes da equipe empregada pela empresa e das companhias de seguro de risco contratadas
  • a última declaração contábil certificada
  • comprovante de ganhos em moeda estrangeira do último ano.

A Secretaria de Bioeconomia disse que o objetivo da medida é impulsionar o acesso de novos atores aos mercados internacionais e alinhar as políticas regulatórias “com as necessidades atuais dos produtores, exportadores e importadores, promovendo um comércio exterior mais eficiente e competitivo”.

RUCA a ser modernizada

Por outro lado, o Governo Nacional ordenou a modernização da RUCA, facilitando o processo de registro para os operadores de carne, grãos e produtos lácteos e eliminando completamente o registro para açúcar, frutas e vegetais, lã e yerbatero.

A RUCA é um registro que inclui todos os comerciantes agrícolas da cadeia e abrange 108 atividades, cada uma com seu próprio número de registro. A Secretaria de Bioeconomia garante que “muitas delas foram criadas em contextos econômicos e produtivos muito diferentes do atual e não respondem às necessidades atuais do setor”.

Como resultado, 51 das 108 atividades atuais serão eliminadas, uma redução de 47%.

Isso inclui:

  • Grãos: das 46 atividades, 7 serão eliminadas.
  • Carnes: 12 das 28 atividades serão eliminadas.
  • Laticínios: 11 das 13 atividades serão eliminadas.
  • Dos setores de lã (5), levedura (10), frutas e vegetais (1) e açúcar (5), todos serão eliminados.

O Ministério da Economia explica que “essas medidas se somam a uma série de iniciativas que simplificam as regulamentações, reduzem a burocracia no setor, promovem a concorrência leal e aumentam as exportações”.

Eles também afirmam que “a eficiência no uso dos recursos estatais é aprimorada e custos administrativos mais baixos são gerados para o setor privado”.

Desde que Javier Milei assumiu a presidência, o número de apresentações anuais ao Sistema Integral de Simplificação Agrícola (SISA) foi reduzido, o Fundo Fiduciário do Trigo e os Volumes de Balanço de Grãos foram eliminados, os cronogramas de abate foram flexibilizados e o Sistema de Informação de Preços de Bovinos foi revogado.

 

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Splash of milk isolated on transparent background

 

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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