A identificação do gado é essencial para o monitoramento, gestão e segurança dos animais.
Com a evolução tecnológica, novos métodos de identificação estão sendo implementados para melhorar a rastreabilidade, prevenir roubos, otimizar a criação e atender às exigências regulatórias.
O mercado global de identificação de gado foi avaliado em US$ 1,74 bilhão em 2025 e deve atingir US$ 2,78 bilhões até 2031, com um crescimento anual de 8,1%. Esse avanço é impulsionado pela necessidade de rastreamento eficiente, adoção de dispositivos IoT e maior demanda por decisões baseadas em dados.
1. RFID (Identificação por Radiofrequência)
A tecnologia RFID é amplamente utilizada para identificar e rastrear animais. Utilizando etiquetas eletrônicas que podem ser fixadas na orelha, implantadas sob a pele ou inseridas no estômago, os dados são lidos remotamente por leitores RFID. As vantagens incluem:
- Rastreabilidade precisa
- Redução de erros manuais
- Prevenção de roubo e falsificação de propriedade
2. Inteligência Artificial e Blockchain
A IA e o blockchain revolucionam a identificação do gado por meio de:
- Reconhecimento facial e escaneamento de retina para identificação biométrica
- Monitoramento automatizado da saúde e comportamento
- Registro imutável de propriedade e histórico sanitário
A blockchain garante que os registros sejam seguros, transparentes e acessíveis por todas as partes envolvidas na cadeia produtiva.
3. Bluetooth Low Energy (BLE)
A tecnologia BLE oferece identificação e rastreamento em tempo real com baixo consumo de energia. Os dispositivos BLE:
- Permitem monitoramento remoto por aplicativos móveis
- Alertam sobre movimentações inesperadas do animal
- Reduzem custos operacionais com baterias de longa duração
Empresas como a Xminnov (China) já utilizam BLE para monitoramento de temperatura e atividade animal.
4. GPS
O GPS melhora a gestão do rebanho ao oferecer rastreamento preciso da localização dos animais, prevenindo:
- Fugas para áreas perigosas ou proibidas
- Roubos e perdas
- Problemas de manejo alimentar e sanitário
Com cercas virtuais, os pecuaristas podem delimitar áreas seguras para o pasto e receber alertas caso algum animal saia desses limites.
5. Big Data
O uso de Big Data permite que fazendas coletem e analisem informações sobre:
- Padrões de movimentação
- Registros de saúde
- Desempenho reprodutivo
Isso possibilita uma gestão mais estratégica, aumentando a produtividade e garantindo a conformidade com normas de segurança alimentar.
6. Amostragem de Tecidos
A identificação por DNA, através da coleta de amostras de pelo, sangue ou tecido, é uma das formas mais seguras de comprovar a identidade e a procedência dos animais.
- Evita fraudes de propriedade
- Garante rastreabilidade precisa
- Facilita o controle sanitário e genético
Combinadas, essas tecnologias modernizam a pecuária, tornando-a mais eficiente e segura.
Traduzido e adaptado para eDairyNews 🇧🇷