As medidas anunciadas fazem parte das propostas levadas por Zeca Dirceu ao governo federal a partir das demandas levantadas pelo setor leiteiro, em especial pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Fetraf (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Paraná) e a Unicafes (Unicafes União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária).
Desde o início deste mandato, Zeca Dirceu acompanha, com preocupação, a crise da bacia leiteira provocada principalmente pela importação do leite em pó dos países do Mercosul (Uruguai, Argentina e Paraguai) em função de incentivos criados pelo governo anterior aos produtos lácteos importados.
Somente nos primeiros sete meses do ano passado, o Brasil importou mais de 7,7 milhões de litros, especialmente da Argentina e do Uruguai. Para internalizar o leite, o País gastou mais de US$ 31,2 milhões. O volume supera em quase três vezes o que o Brasil importa em período normal.
Medidas
Zeca Dirceu solicitou a ampliação da fiscalização pelo Ministério da Fazenda, Receita Federal e Polícia Federal das importações nas fronteiras dos países do Mercosul e também esteve com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e com o presidente da Conab, Edegar Pretto.
Ao ministro, Zeca defendeu a ampliação das ações do governo federal na proteção e incentivo à produção da bacia leiteira, o que foi tomado pelo ministério principalmente em relação às alíquotas de importação. Ao presidente da Conab, o deputado solicitou a compra de leite de produtores brasileiros de forma emergencial para conter a crise do setor. Zeca Dirceu também solicitou a inclusão do leite no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
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