Em sua exposição, o secretário Colatto relatou que o produto importado tem tomado espaço no mercado interno e levado alguns produtores a desistirem da atividade, até mesmo vendendo gado leiteiro para abate. Há uma preocupação social, porque a bovinocultura de leite é uma atividade com predominância de produtores familiares em Santa Catarina: “A falta do produtor vai trazer problemas futuros para o consumidor e para a indústria”, alertou o secretário.
Tanto ele, quanto a presidente da Cidasc enfatizaram a importância da fiscalização para barrar o contrabando. Celles Regina de Matos apresentou a legislação sobre a importação de leite em pó, que deve ser usado apenas como ingrediente para a indústria de alimentos. “A inspeção sanitária tem papel importante neste momento, ao checar a origem da matéria-prima que os laticínios processam, por meio dos procedimentos de rastreabilidade”, disse Celles Regina de Matos.
A presidente ressaltou ainda o trabalho dos auxiliares operacionais agropecuários, que atuam nos Postos Fixos e Móveis de Fiscalização da Cidasc, conferindo as cargas de produtos de origem animal, nas barreiras e nas rodovias. O Caoagro, parceiro da companhia em muitas operações, se manifestou mais uma vez comprometido em reforçar a fiscalização para preservar o produtor e o consumidor catarinense.