ESPMEXENGBRAIND
24 dez 2025
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24 dez 2025
Com medalhas na França e na Suíça, os queijos brasileiros consolidam sua reputação global e confirmam a maturidade técnica do setor em 2025.
Premiações internacionais reforçam o avanço da qualidade, da identidade e da competitividade do queijo brasileiro no cenário global.
Premiações internacionais reforçam o avanço da qualidade, da identidade e da competitividade do queijo brasileiro no cenário global.

No Mondial du Fromage, evento considerado a “Copa do Mundo do Queijo” pela importância no universo da gastronomia, 58 produtos brasileiros conquistaram medalhas na França entre 2 mil inscritos, sendo dez ouros. Já no World Cheese Awards, campeonato mundial realizado na Suíça, o país teve 50 premiados, com cinco ouros, 19 pratas e 26 bronzes.

1 – Morro Azul

Queijo Morro Azul conquistou o primeiro lugar no mundial dos queijos — Foto: Divulgação
Queijo Morro Azul conquistou o primeiro lugar no mundial dos queijos — Foto: Divulgação

Produzido em Santa Catarina pela Queijos Pomerode, o Morro Azul foi incluído na lista dos 100 melhores queijos do mundo do Taste Atlas, site americano considerado a enciclopédia mundial da gastronomia.

E detalhe: foi o único brasileiro no ranking.

Segundo Juliano Mendes, um dos sócios da empresa, a iguaria homenageia um dos símbolos da cidade de Pomerode, é suave, cremoso e com notas amanteigadas e lácteas.

A qualidade do laticínio também foi destacada na 37ª edição do World Cheese Awards, onde recebeu duas medalhas: prata e bronze.

2 – Queijo Azul Tirolez

 

Queijo Azul foi destaque em evento na Suíça — Foto: Tilorez/ Divulgação
Queijo Azul foi destaque em evento na Suíça — Foto: Tilorez/ Divulgação

Assim como o Morro Azul, o Queijo Azul, da Tirolez, foi destaque no World Cheese Awards, que aconteceu na Suíça, mas com a medalha de ouro. A iguaria cremosa é indicada para acompanhar massas, molhos e saladas e combina ainda com vinhos mais encorpados em razão da textura, como o Cabernet Sauvignon, e frutas, como o figo.

3 – Queijo da Nona

 

Queijo da Nona recebeu medalha de ouro no Mundial dos Queijos — Foto: Divulgação
Queijo da Nona recebeu medalha de ouro no Mundial dos Queijos — Foto: Divulgação

Mais uma iguaria de Santa Catarina na lista, o queijo de casca negra e textura firme, mas também cremosa, é fabricado com leite da fazenda da família Possamai e fica em processo de maturação de quatro a seis meses, o que, segundo a marca de Pouso Redondo (SC), é o grande segredo. Em novembro, foi um dos cinco queijos do Brasil a receber a medalha de ouro no World Cheese Awards.

O Queijo da Nona harmoniza com vinhos, cervejas, geleia de frutas vermelhas, maçã, uva, salame e massas diversas.

4 – Ribeirão

 

Iguaria conquistou o ouro em evento em Berna — Foto: Divulgação/ Queijo com Sotaque
Iguaria conquistou o ouro em evento em Berna — Foto: Divulgação/ Queijo com Sotaque

A iguaria inspirada no suíço Gruyère agradou aos jurados do World Cheese Awards e conquistou o ouro no evento em Berna, na Suíça.

De acordo com a mestre-queijeira Elisabeth Schober, da queijaria Queijo com Sotaque, de Paulo Lopes (SC), o queijo artesanal de leite de vaca é conhecido pela casca rústica, interior macio e notas adocicadas de castanha e caramelo.

5 – Reblochon

 

Marca foi premiada com o ouro no Mundial dos Queijos — Foto: Canva/ Creative Commoms
Marca foi premiada com o ouro no Mundial dos Queijos — Foto: Canva/ Creative Commoms

O queijo francês da Serra das Antas, de Bueno Brandão (MG), é maturado por três semanas até ficar no ponto perfeito: casca lavada, textura semimole, coloração amarela e sabor suave, amanteigado e frutado. A indicação da marca para a degustação da iguaria premiada com o ouro no Mundial dos Queijos é: vinho tinto encorpado e cerveja de malte torrado.

6 – Passionata

 

Feito com maracujá, queijo Passionata ficou em 1º lugar entre os representantes da América Latina no World Cheese Awards — Foto: Divulgação
Feito com maracujá, queijo Passionata ficou em 1º lugar entre os representantes da América Latina no World Cheese Awards — Foto: Divulgação

Com massa semicozida e maturação de 30 a 90 dias em infusão de maracujá, o Passionata, da Queijaria Flor da Terra, desenvolvido em parceria com o Biopark, de Toledo (PR), no âmbito do Projeto Queijos Finos, voltou a se destacar em 2025 no cenário internacional.

Após figurar na lista dos 10 melhores queijos do mundo no World Cheese Awards 2024, o produto conquistou neste ano a medalha de ouro no Mondial du Fromage, evento reconhecido como a “Copa do Mundo do Queijo”.

A sugestão de consumo inclui pães artesanais, frutas frescas ou secas, mel e pistache. Além disso, harmoniza, especialmente, com vinho das uvas sauvignon ou riesling, espumantes brut e coquetéis tropicais.

7 – Abaporu

 

Abaporu conquistou a medalha de ouro no Mondial du Fromage — Foto: BioPark/ Divulgação
Abaporu conquistou a medalha de ouro no Mondial du Fromage — Foto: BioPark/ Divulgação

Desenvolvido também pelo Laboratório de Alimentos do Biopark e produzido com leite de vaca pela Queijaria Flor da Terra, em Toledo (PR), o Abaporu é um queijo de massa mole e 40 dias de maturação.

Apresenta uma combinação sensorial complexa, com notas adocicadas de baunilha, amêndoa e caramelo, além de nuances de especiarias, toques amadeirados e balsâmicos.

Em 2025, ele conquistou a medalha de ouro no Mondial du Fromage e a prata no World Cheese Awards, reforçando seu destaque entre os grandes queijos artesanais contemporâneos.

8 – Benzinho

 

Benzinho se destacou no Mondial du Fromage, na França — Foto: Divulgação/Queijaria Bela Fazenda
Benzinho se destacou no Mondial du Fromage, na França — Foto: Divulgação/Queijaria Bela Fazenda

O queijo maturado por 20 dias na Queijaria Bela Fazenda, de Bofete (SP), tem a massa mole, casca mofada e sabor suave para harmonizar com doces e geleias.

O sabor se destacou no Mondial du Fromage, na França, e no Campeonato Mundial de Queijos, na Suíça, ao faturar as medalhas de ouro e de prata, respectivamente.

9 – Alagoa Fumacê

 

Alagoa Fumacê tem sabor levemente amendoado e aroma terroso com cheiro de nozes — Foto: Divulgação/Queijo d'Alagoa
Alagoa Fumacê tem sabor levemente amendoado e aroma terroso com cheiro de nozes — Foto: Divulgação/Queijo d’Alagoa

Presente na “seleção queijista” do Prêmio Queijo Brasil 2025, a iguaria é feita com leite cru na Fazenda 2M, em Alagoa (MG), pela mestre-queijeira Dona Dirce. A marca detalha que 1 quilo do queijo necessita de quase 12 litros de leite e que ele ainda é defumado à lenha depois de pronto.

O sabor levemente amendoado e o aroma terroso com cheiro de nozes são os diferenciais do produto. A sugestão de harmonização inclui café, doce de leite, goiabada, azeite de oliva, geleias, pão, etc.

10 – Queijo Maturado + que 60 dias

 

Queijo fica maturando por dois meses para realçar o aroma — Foto: Divulgação/ Fazenda Buritis
Queijo fica maturando por dois meses para realçar o aroma — Foto: Divulgação/ Fazenda Buritis

Comercializado em uma embalagem de 400 gramas, o queijo artesanal da Fazenda Buritis, em Lagoa da Prata (MG), também integrou a “seleção queijista” do Prêmio Queijo Brasil em 2025. Ele é produzido com leite Jersey A2A2 e fica maturando por dois meses para realçar o aroma.

A marca mineira sugere a harmonização com vinhos tintos encorpados e cervejas artesanais.

eDairyNews, com informações de Globo Rural, Daniela Walzburiech

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