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4 dez 2024
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O campo e os queijos foram a escolha para recomeço de vida da família.
Queijo caipira é produzido em chácara localizada em Sidrolândia. (Foto: Arquivo pessoal)
Queijo caipira é produzido em chácara localizada em Sidrolândia. (Foto: Arquivo pessoal)
A vida na chácara em Sidrolândia, a 73 km de Campo Grande, foi um recomeço para o casal Aline da Rosa Miranda, de 33 anos, e Fernando José de Almeida, de 48 anos. Juntos, eles produzem queijos e geleias artesanais ‘direto da roça’.
Queijo caipira é produzido em chácara localizada em Sidrolândia. (Foto: Arquivo pessoal)
Queijo caipira é produzido em chácara localizada em Sidrolândia. (Foto: Arquivo pessoal)

Há 4 anos, eles adotaram o estilo de vida mais simples em busca de sossego e saúde mental. Aline cresceu com os pais na chácara antes de ter uma com o marido. Ela relata que foi por causa de Fernando que voltou a viver próximo dos pais.

“A princípio nós viemos para chácara porque meu esposo era concursado e no trabalho dele ele estava com um nível de estresse muito alto, estava com a saúde emocional bem abalada, ele sofria e a família toda sofria. Como meus pais tinham uma chácara aqui perto resolvemos vir morar pra cá também, vendemos a casa na cidade e nos arriscamos com fé em Deus”, conta.

Fernando e Aline com o filho Maurício, de 8 anos. (Foto: Arquivo pessoal)
Fernando e Aline com o filho Maurício, de 8 anos. (Foto: Arquivo pessoal)

Após investirem numa plantação de quiabo que não vingou, Aline e Fernando viram no queijo uma oportunidade de negócios. Além do tradicional, ela explica que quiseram incrementar a receita artesanal.

“Pensamos nos queijos, mas não queríamos o queijo tradicional caipira, queríamos dar um toque mais moderno. Pensamos nos queijos temperados com chimichurri, tomate seco desidratado e ficou uma delícia. Fomos inovando e fizemos de salaminho com azeitona, apimentado e até de alcaparras já fizemos”, comenta.

O preço do queijo varia de R$ 20 a R$ 27, sendo o preço maior o que é recheado com salame e azeitonas. As entregas são realizadas uma vez na semana em Campo Grande. “Levamos o queijo aqui da roça direto pra mesa do nosso cliente”, diz Aline.

A produção artesanal também integra geleias nos sabores de morango, maracujá com pimenta, maracujá e abacaxi, além de manteiga caipira por R$ 11.

A venda é realizada através do Instagram, onde a produtora mostra como funciona a produção. “A parte mais difícil foi pensar como vender os queijos, foi aí que pensamos em fazer o Instagram da chácara e mostrar nossa rotina e como produzimos os queijos. Fazemos aqui com muito amor, meu marido tira o leite, trata dos animais e eu faço o queijo”, relata.

É na calmaria da chácara que Aline diz ter encontrado tranquilidade que não abre mão por nenhuma casa na cidade. “Quando conheci o Fernando nunca imaginei que ia voltar a morar no mato e foi a melhor coisa que fizemos”, destaca.

Na chácara são produzidas geleias de frutas. (Foto: Arquivo pessoal)
Na chácara são produzidas geleias de frutas. (Foto: Arquivo pessoal)

Os planos futuros de negócio envolvem fazer do local um espaço onde outras pessoas possam sentir o gostinho da roça. “Estamos montando um projeto para oferecer um café da manhã que a pessoa possa vir aqui buscar o seu queijo e já aproveitar para comer um bolo de fubá, pão de queijo e tudo feito aqui por nós, tudo caseirinho no fogão a lenha”, conclui.

Quem quiser conhecer o trabalho de produção artesanal, o perfil no Instagram é @chacaraalifer.

 

Leia também: A única constante é a inovação: o cérebro humano como um recurso infinito – eDairyNews-BR ??

 

Recursos foram entregues pela administração municipal, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente.

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