Mais de 500 agricultores em oito municípios da região Celeiro tiveram galpões destruídos e prejuízos decorrentes do ciclone.
Galpão virou amontoado de metal retorcido pelo ciclone | Foto: Nacir Penz / Divulgação / CP
Galpão virou amontoado de metal retorcido pelo ciclone | Foto: Nacir Penz / Divulgação / CP
passagem do ciclone no Rio Grande do Sul, entre a noite de quarta-feira e ontem, deixou prejuízos em propriedades rurais de diversas regiões do Estado.

O diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Claudinei Baldissera, informa que ainda não dá para estimar a amplitude dos estragos, mas afirma que nos primeiros relatos recebidos do interior há casos de prejuízo na cultura do trigo, com situações de erosão nos terrenos.

Na Região Metropolitana, o escritório da Emater garantiu que não houve danos significativos aos agricultores, tendo sido registrados alguns problemas em pomares de bananas.

Na região Celeiro, 500 produtores de leite de oito municípios reportaram danos, em especial aos galpões das granjas. De acordo com a Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) os municípios mais atingidos foram

Nova Candelária, Humaitá, e Sede Nova, mas os danos também foram registrados em Tucunduva, Maurício Cardoso, Crissiumal, Horizontina, Campo Novo e Coronel Bicaco.

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, disse que há um “cenário de guerra” na região. “Temos produtores procurando vacas em escombros, não temos onde ordenhar”, comentou.

 

 

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