HopeLat alcança prêmio SuperOuro com o queijo de coalho em concurso que premiou os melhores do Brasil
“Esses prêmios mostraram que todos os esforços valeram a pena”

Santa Cruz da Esperança – no menor município da região metropolitana de Ribeirão Preto tem “escondido”, na zona rural, um laticínio artesanal que nasceu e segue conduzido por uma família cuja raiz tem origem no campo, porém, o que eles produzem com o leite extraído de vacas criadas sob cuidados especiais, sempre foi motivo de admiração dos clientes, seja pelo sabor ou qualidade dos derivados do leite que produzem e distribuem na região.

O laticínio participou do 3º Mundial Queijo Brasil, que aconteceu em São Paulo, na última semana, evento que entre os patrocinadores contou com o SEBRAE e o governo de SP, e reuniu inúmeros produtores do país e do mundo, e a HopeLat terminou consagrada com o prêmio máximo (Medalha SuperOuro) na avaliação do Queijo de Coalho. Além dessa premiação, os santacruzenses conseguiram a medalha de bronze em outros três produtos: queijo prato, doce de leite, iorgute natural.

O Mundial que elegeu os 15 melhores queijos do mundo, também premiou 598 queijos e produtos lácteos com diferentes medalhas, sendo 99 delas do prêmio máximo do SuperOuro, 149 de Ouro, 150 de prata e 200 de bronze. “É motivo de grande orgulho para nós conquistarmos essa premiação, que prova que nosso projeto iniciado oficialmente em 2019, está no caminho certo e que a tendência é a de evoluirmos em busca cada vez mais da excelência na produção”, explica o empresário queijeiro Moacir Messias Araújo Júnior.

Agora, depois da premiação alcançada no importante concurso de queijos, os produtos tendem a ganhar projeção nacional e a história dessa família já pode ser contada como exemplo de sucesso no empreendedorismo.

 

Por trás de um queijo premiado:

trabalho e dedicação de uma família

Ao vencer quatro medalhas no Mundial do Queijo do Brasil 2024, realizado em São Paulo, evento que aconteceu entre os dias 11 e 14 de abril, sendo uma delas a SuperOuro, o Laticínio Hopelat, entrou em grande estilo para um seleto grupo de produtores de queijos especiais artesanais, se destacando entre os mais de 250 competidores brasileiros e dezenas de outros queijeiros internacionais.

A SuperOuro, premiação máxima do concurso, foi conquistada na categoria queijo de coalho, enquanto as três outras medalhas de bronze, foram alcançadas para os produtos: queijo prato, doce de leite e iogurte natural.

Ao lado da esposa Thais Araújo, o casal se dedica em fabricar suas gostosuras apenas com leite produzido na propriedade, a partir da ordenha mecânica de vacas que são submetidas a ambientes climatizados. “O leite segue por tubos de aço inox até o laticínio e não há contato de mãos humanas”, revela Moacir Júnior.

O pai e a mãe do empresário também se dedicam no negócio, enquanto Moacir cuida de administrar as necessidades de todas as etapas do processo produtivo e administrativo. Duas funcionárias atuam como queijeiras, outros dois são responsáveis pelos animais e a ordenha. Dois veterinários também estão envolvidos nas atividades do negócio.

 

Pecuária foi o pontapé inicial

O início da história da HopeLat se dá com a pecuária leiteira, em 2015, quando foi desenvolvido um projeto-piloto. Com o rebanho formado, vieram as experimentações com algumas receitas para a produção artesanal de derivados do leite.

Diante da grande aceitação pelos consumidores, se fortaleceu o interesse em investir no segmento. E Moacir Júnior decidiu se especializar. “Me apaixonei e fiz cursos, um deles, na Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR), onde aprendi muito sobre queijos”, afirma.

Engenheiro civil por formação e queijeiro por vocação, o empresário se dedicou à instalação de um projeto inovador, já que não havia informações técnicas suficientes para a instalação de um laticínio artesanal, ao contrário do que já existia para os laticínios tradicionais.

Outro desafio foi agregar as vacas ao laticínio, a partir da ordenha conjugada, com o leite tirado de maneira mecânica, tudo isso feito dentro do absoluto atendimento às exigências sanitárias. “Tivemos que desenvolver esse projeto em parceria com a Defesa Agropecuária, inclusive adaptando o manejo das vacas com o rigor sanitário que o laticínio exigia”, explica.

A certificação e a autorização de funcionamento foram expedidas pela Defesa Agropecuária em novembro de 2019 e, desde então o Hopelat atua no setor de queijos e derivados de leite com cada vez mais sucesso. “Esses prêmios mostraram que todos os esforços valeram a pena”, comemora o empresário.

O próximo passo do casal de empreendedores será a criação de passeios turísticos pelo laticínio artesanal, para que os consumidores possam acompanhar todos os processos de fabricação de queijos e de derivados do leite, desde a ordenha até o setor de fabricação, embalagem e armazenamento.

 

Concurso de queijos é o maior do país

Evento é realizado em parceria com entidades internacionais

O Mundial do Queijo do Brasil é a principal feira do setor no Brasil e já está em sua terceira edição. A responsável pelo evento é a mestre queijeira Débora Pereira, radicada na França.

Promovido pela SerTãoBras, uma associação que reúne 250 associados em 17 estados brasileiros já ganha fama e prestígio internacional. O evento é realizado em parceria com a Guilde Internationale des Formagers, uma das maiores associações queijeiras do mundo, que está em 40 países. Também fazem parte o Mondial du Fromage da França e o Mondial de Fondue da Suíça.

 

Produtos já estão em São Carlos e Araraquara

 O Laticínio HopeLat tem presença em São Carlos e Araraquara, e pode ser encontrado nos seguintes estabelecimentos:

─ São Carlos: Empório Casa Deliza, Passarinho Hortifrutti, Mercearia 3M, Casa de Carnes Carrara

─ Araraquara: Empório Casa Deliza, Passarinho Hortifrutti.

Siga o Instagram @hopelat.laticinio

 

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As startups selecionadas poderão ganhar incentivo de até 25 mil reais para desenvolvimento do projeto, dentro de um programa de incubação.

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