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7 dez 2024
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Confira a estratégia certa para maximizar a produção leiteira e a eficiência do rebanho com a avaliação do zootecnista Guilherme Marquez, renomado especialista em genética de gado de leite no Brasil
Sindi e Gir Leiteiro: saiba como genéticas podem garantir maior retorno na fazenda
Sindi e Gir Leiteiro: saiba como genéticas podem garantir maior retorno na fazenda.

O zootecnista Guilherme Marquez, renomado especialista em genética de gado de leite no Brasil, compartilhou sua visão sobre como as raças Sindi e Gir Leiteiro podem impactar positivamente a produtividade de uma fazenda. Assista ao vídeo abaixo e confira em detalhes as recomendações.

Em uma resposta ao pecuarista Arionaldo de Santana Lopes, de Ponte Alta do Tocantins, no quadro “Giro do Boi Responde”, Marquez destacou a importância de entender o potencial genético dos cruzamentos para garantir o sucesso futuro do rebanho.

Entendendo a combinação genética Sindi e Gir

Exemplar de touro Gir. Foto: Divulgação
Exemplar de touro Gir. Foto: Divulgação

Arionaldo planeja cruzar suas vacas mestiças leiteiras com um touro meio-sangue Sindi com Gir e, posteriormente, usar um reprodutor Sindi PO nos descendentes.

Marquez ressaltou que, ao cruzar duas raças tão distintas geneticamente, é vital compreender o que cada linhagem traz à mesa.

Se os animais Sindi e Gir usados no cruzamento têm histórico de aptidão leiteira provado, isso fortalece a certeza de uma boa produção. No entanto, sem essas informações, o cruzamento carrega um elemento de incerteza em termos de resultado leiteiro.

Planejamento genético e foco no objetivo

Embrapa Semiarido Sindi 26.12.2023

Marquez sugere que, antes de seguir em frente, Arionaldo deve ter clareza sobre seu objetivo principal com esses cruzamentos.

A escolha de touros com linhagem comprovada em capacidades leiteiras, seja Sindi ou Gir, pode trazer previsibilidade ao resultado desejado. Usar raças puras com dados conhecidos de produção leiteira fornece uma base sólida para construir um rebanho produtivo e eficiente.

O futuro do rebanho leiteiro

Vacas Gir Leiteiro pastejando à sombra das árvores em sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta no Centro de Tecnologias de Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) da Embrapa Cerrados - Recanto das Emas/DF. Foto: Fabiano Bastos/Embrapa Cerrados
Vacas Gir Leiteiro pastejando à sombra das árvores em sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta no Centro de Tecnologias de Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) da Embrapa Cerrados – Recanto das Emas/DF. Foto: Fabiano Bastos/Embrapa Cerrados

Conforme Marquez explica, genética é sinônimo de progresso para o futuro. Planejar cruzamentos com um foco claro e baseado em dados sobre as linhagens utilizadas assegura que o produtor saiba para onde está indo.

No caso de Arionaldo, se há interesse em robustecer a genética Sindi no rebanho, um touro Sindi comprovado pode aumentar essa característica para 75% na próxima geração, melhorando potencialmente a resistência e adaptabilidade ao clima, além da produção de leite.

Conclusão: quanto mais informações, melhor!

Decisões informadas sobre cruzamentos podem aumentar consideravelmente o retorno financeiro ao maximizar a eficiência do rebanho e a produção leiteira.

Arionaldo, e outros pecuaristas, são encorajados a investir em genética documentada e a manter um olho no objetivo final de seus esforços de criação.

 

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