O intuito é melhorar a ejeção do leite da vaca Gir, para que possa ser ordenhada sem bezerro ao pé e sem uso de ocitocina.
Objetivo é selecionar vacas leiteiras que possam ser ordenhadas sem bezerro ao pé e sem uso de ocitocina, tornando pecuária mais econômica e sustentável
Objetivo é selecionar vacas leiteiras que possam ser ordenhadas sem bezerro ao pé e sem uso de ocitocina, tornando pecuária mais econômica e sustentável
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) firmou parceria com a Universidade de São Paulo (USP) – Campus Pirassununga – para o desenvolvimento de uma nova pesquisa que visa potencializar a produção leiteira nas propriedades brasileiras.

Também integram o grupo de trabalho a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto de Zootecnia de São Paulo (IZ/APTA).

“O intuito é melhorar a ejeção do leite da vaca Gir, para que possa ser ordenhada sem bezerro ao pé e sem uso de ocitocina.

Queremos entender a relação entre a ejeção do leite, o temperamento da vaca e a adaptação ao clima em que está inserida, para que, a partir dessas características, possamos identificar os animais mais produtivos e, consequentemente, melhorar os rebanhos”, explica o professor de Fisiologia da Lactação da USP-Pirassununga, João Alberto Negrão.

Além do apoio técnico, a ABCZ contribuirá com o fornecimento de dados inseridos no Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ Leite Max). “O apoio da ABCZ é muito importante para embasar nosso trabalho de pesquisa, juntamente com outros dados que iremos coletar em outras fazendas”, completa João Alberto.

Nesta semana, a gerente do PMGZ Leite Max, Mariana Alencar, recebeu na sede da ABCZ o professor João Alberto Negrão e a professora de Melhoramento Genético Animal do IZ, Lenira Zadra, para planejar o trabalho.

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“São pesquisadores com amplo conhecimento nas áreas de fisiologia da lactação e melhoramento genético animal e, certamente, conseguiremos gerar características que serão importantes para a seleção dos rebanhos. Não adianta ter produtividade se não tiver boa ejeção para adaptar aos vários sistemas de produção que o Zebu leiteiro pode estar inserido”, ressalta Mariana Alencar.

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A pesquisa deverá começar efetivamente no próximo ano, com previsão de conclusão em cinco anos. “Ao longo do trabalho, iremos divulgar os resultados preliminares, adequando nosso modelo para as situações observadas no campo.

Ter parâmetros que permitem selecionar animais que têm maior persistência de lactação e maior longevidade é interessante para todos as raças leiteiras”, enfatiza o professor João Alberto Negrão.

 

 

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